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Querida Ivone. amorosas cartas de teologia e feminismo

Lançamento do livro "Querida Ivone. amorosas cartas de teologia e feminismo", organizado por Nancy Cardoso e Cláudio Carvalhães da Editora Cebi com texto da professora Anete Roese - “De amor, estima e ideias feministas”, durante o Congresso da Faculdades EST em São Leopoldo/RS, em setembro, e ocasião da concessão do título de Doutora Honoris Causa a Ivone Gebara.



GPFEM em eventos!

 

Concessão do Título de Doutora Honoris Causa à filósofa e teóloga feminista Dra. Ivone Gebara, pela Faculdades EST - Sâo Leopoldo/RS, por ocasião do II Congresso Internacional da Faculdades EST ‘Religião, mídia e cultura’. O evento foi organizado pelo Núcleo de Pesquisa de Gênero da mesma Faculdade. Estiveram presentes no evento a profa. Anete Roese e o prof. Adilson Schultz, integrantes do GPFEM.

Seminário de 30 anos do NEPEM: desafios da construção em diálogo das práticas e teorias feministas


Participação do GPFEM no Seminário de 30 anos do NEPEM , na mesa Gênero, Feminismos, Direitos sexuais e religiosidades. Participação profa. Anete Roese com o tema: Gênero, Feminismos e Religiosidades: rupturas com o patriarcalismo religioso e responsabilidade das mulheres na criação de novas modalidades de vida espiritual.

Chamada de artigos

Revista Mandrágora: gênero e religião nos Estudos Feministas

Chamada de artigos para o v.21, nos. 1 e 2

A Mandrágora convida pesquisadoras e pesquisadores em estudos feministas e religião a colaborarem com artigos para as duas próximas edições da revista, que em 2015 passa a ter publicação semestral.

Para a edição do primeiro semestre de 2015 serão aceitos artigos para as seções de temas livres, de comunicações, resenhas e entrevistas.

Para a edição do segundo semestre de 2015, além de artigos sob temas diversos, serão aceitos também artigos para o dossiê sob o tema Gênero,
Religião e Direitos Humanos. Segue-se a chamada para o referido dossiê.

Chamada para o dossiê Gênero, Religião e Direitos Humanos

Em 2015, estaremos há 20 anos da “IV Conferência Mundial sobre a Mulher” realizada em Pequim (China), cujo avanço conceitual em relação às conferências anteriores realizadas no âmbito da ONU, possibilitou finalmente reconhecer os direitos das mulheres como direitos humanos e como questão de interesse universal, adotando-se então a perspectiva de gênero. No entanto, a igualdade de gênero coloca-se ainda hoje como um desafio nas mais diversas instâncias sociais e certamente no âmbito de parcela significativa das religiões ou de segmentos religiosos. É sintomático o fato de que, enquanto a proposta de uma conferênciainternacional sobre direitos das mulheres tenha partido de uma mulher representante do Irã na ONU no início dos anos de 1970, a simples adoção do termo “igualdade entre os sexos” tenha sido objeto de contestação por parte de líderes religiosos ou professando uma fé religiosa.

Grupos religiosos conservadores e fundamentalistas continuam a se opor a políticas de igualdade de gênero no campo semântico e também prático em diversos aspectos, tais como a ampliação de direitos sexuais, direitos reprodutivos e até mesmo no âmbito das políticas educacionais. Não raro sob o manto de bandeiras que se situam também no campo dos direitos humanos, como o relativismo cultural, o respeito à diversidade e à vida. Ainda assim, as religiões e os estudos de religião não puderam passar ao largo da influência dos movimentos e dos estudos feministas. Embora nem sempre contem com a mesma visibilidade dos grupos conservadores, segmentos progressistas também se fazem presentes nas diversas religiões, inclusive através de organizações feministas de cunho religioso.  Afinal, se mulheres têm sido alvo de políticas igualitárias não é por outra razão senão pelo fato de serem também elas, professando ou não uma fé religiosa, protagonistas de lutas e de ações em prol da ampliação de direitos sociais e do reconhecimento e respeito à diversidade.

Inserem-se na proposta do presente dossiê artigos que discutam formas e contextos nos quais grupos religiosos interpõem obstáculos ao reconhecimento de direitos a indivíduos e/ou estratos sociais, assim como o protagonismo de grupos, movimentos e associações de cunho religioso e/ou feminista religioso na promoção da justiça social, da igualdade de gênero, de direitos sexuais e reprodutivos, de combate à violência em todas as suas formas e de direitos humanos em geral. São bem-vindos também artigos que tratem de aspectos teórico-metodológicos na abordagem de direitos humanos e religião desde a perspectiva de gênero, das representações de gênero e representações religiosas da diversidade no curso de ações sociais, da divisão sexual do trabalho no âmbito de associações religiosas atuando na promoção da cidadania, da justiça social e de direitos humanos.

Agradecemos seu interesse em nosso trabalho,
Naira Carla Di Giuseppe Pinheiro dos Santos
Universidade Metodista de São Paulo
nairapinheiro@gmail.com

Participação do GPFEM no Encontro da ABRAPSO Minas




Programação

15/11 –  16 horas -  LOCAL: PUC BETIM
Mesa 12. "Feminismo: conquistas e desafios" 

1. Prof. Dra. Maria Ignez Costa Moreira (PUC Minas)
2. Prof. Dra. Keila Deslander (UFOP)
3. Prof. Dra. Anete Roese (PUC Minas / GPEFEM)

Entre 13 e 16 de Novembro de 2014, Betim irá sediar o XIX Encontro Regional da ABRAPSO Minas. O tema central do encontro será: A política no cotidiano: contribuições teórico-práticas da psicologia social. O encontro insere-se nos esforços continuados da ABRAPSO para fortalecer o compromisso ético-político da psicologia com a transformação social e levar esse compromisso para todo o Estado de Minas Gerais.

Neste sentido, a realização de um evento que permita trocas acadêmicas entre pesquisadores/as, estudantes e profissionais, de modo que compartilhem conhecimentos e práticas, relatando análises críticas de investigações e experiências é, certamente, relevante. Também consiste em uma importante oportunidade de se debater e encaminhar proposições às instâncias governamentais e da sociedade civil participantes das atividades programadas.

LINK: http://www.encontro2014.minas.abrapso.org.br/site/capa

Seminário: Prefeitura Municipal de Contagem com participação de membros do GPFEM

 
Durante o seminário, especialistas de diversas instituições debatem o preconceito existente tanto nas relações pessoais quanto no processo de aprendizado, além das dificuldades cotidianas em lidar com diferenças de tratamento. 

Programação

8h às 9h
Credenciamento / Café
9h às 10h
Mesa Institucional / Apresentação Cultural
10h às 12h
Mesa: Relações de gênero na escola: estratégias de enfrentamento ao machismo.

Profª. Drª. Anete Roese - PUC Minas
Profª. Drª. Marlise Matos - UFMG
Mediadora: Diomara Dâmaso (Coordenadoria de Políticas para as Mulheres)
12h às 13h
Almoço
13h às 15h
Mesa: Sexismo e homofobia na educação: um desafio ao silêncio.

Profª. Drª. Denise da Silva Braga (UFVJM)
Profº. Me. André Diniz
Mediador: Profº. Me. Leonardo Tolentino (Faculdade Pitágoras)
15h às 15h30
Lanche
15h30 às 17h
Mesa: Educação Infantil e sexualidade: impasses no cotidiano.

Profº. Dr. Paulo Nogueira - UFMG
Prof.ª Ma. Maria Cristina DAvila Reis
Profª. Ma. Vanessa Correia da Silva
Mediador: Junior Diniz (Seduc)


Participação da coordenadora do GPFEM, a professora Anete Roese na mesa: Relações de gênero na escola: estratégias de enfrentamento ao machismo.

Pesquisa IPEA: percepções sobre a violência contra a mulher

SIPS revela percepções sobre a violência contra a mulher

Maioria dos consultados pelo Ipea acredita que comportamento feminino pode induzir ao estupro

Realizada entre maio e junho de 2013, uma nova rodada da pesquisa SIPS/Ipea (Sistema de Indicadores de Percepção Social) divulgada nesta quinta-feira, 27, revelou que 91% dos brasileiros defendem, totalmente ou parcialmente, a prisão para homens que batem em suas companheiras. A tendência em concordar com punição severa para a violência doméstica ultrapassa as fronteiras sociais, com pouca variação segundo região, sexo, raça, idade, religião, renda, ou educação: “78% dos 3.810 entrevistados concordaram totalmente com a prisão para maridos que batem em suas esposas”, afirma o documento. 
No entanto, esses dados não permitem pressupor um alto grau de intolerância da sociedade brasileira à violência contra a mulher. Quase três quintos dos entrevistados, 58%, responderam que “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”. Quando a questão é se “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”, 63% concordaram, total ou parcialmente. Da mesma forma, 89% dos entrevistados concordaram que “a roupa suja deve ser lavada em casa”; e 82% que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.
De acordo com os autores do estudo, as percepções manifestadas indicam que a população ainda “adere majoritariamente a uma visão de família nuclear patriarcal, ainda que sob uma versão moderna”. Assim, “embora o homem seja ainda percebido como o chefe da família, seus direitos sobre a mulher não são irrestritos, e excluem as formas mais abertas e extremas de violência”.
Rafael Osorio, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, explicou que outras formas de violência estão sendo percebidas pela população. “Existe atualmente uma rejeição da violência física e simbólica – xingamentos, tortura psicológica –, no entanto, 42% das pessoas acreditam que a mulher é culpada pela violência sexual”, afirmou. Outro fator que chama a atenção são os casos de estupro dentro do casamento. “27% das pessoas concordam que a mulher deve ceder aos desejos do marido mesmo sem estar com desejo, e esse é um dado perigoso.”
Variações 
Inspirado numa grande pesquisa nacional realizada na Colômbia, em 2009, que investigou aspectos relacionados aos hábitos, atitudes, percepções e práticas individuais, sociais e institucionais no que diz respeito à violência de gênero, o SIPS também buscou outras opiniões relacionadas à questão da discriminação e do sexismo.
Em um sentido mais geral, 50% dos respondentes concordaram total ou parcialmente com a afirmação “casais de pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos dos outros casais”. Entretanto, diante de uma formulação mais incisiva, de que “o casamento de homem com homem ou de mulher com mulher deve ser proibido”, mais da metade, 52%, concordaram com a proibição.
Quando a situação é ainda mais concreta, de explicitação de uma relação homossexual em público, a oposição cresce: mais de 59% concordam total ou parcialmente que “incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em público”.

Contribuições
Estiveram presentes ao debate a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Natália Fontoura, e Nina Madsen, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFMEA), que fez a apresentação Entraves Institucionais ao Enfrentamento da Violência contra as Mulheres: construindo diagnósticos.
Aparecida Gonçalves explicou que mesmo com a Lei Maria da Penha o número de mulheres assassinadas com boletim de ocorrência registrado ainda é alto, e por isso “todas as políticas públicas existentes devem ser preparadas para atender as mulheres”. Segundo ela, “temos apenas 521 delegacias especializadas para atender mulheres no Brasil, o que é pouco”.
Lourdes Bandeira, secretária-executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres, fez os comentários finais. Ela disse que a violência doméstica é um tema delicado e que deve ser tratado com afinco. “Tratar a violência doméstica é tratar o espaço, porque ele revela as relações de intimidade e privacidade. Isso tanto para a violência física quanto sexual”, concluiu.

LINK dos dados completos:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres.pdf

Reuniões do GPFEM

Café da tarde antes do encontro de formação coletiva 

Dia 28 de agosto de 2014




Planejamento de ações, estudo de textos e organização de eventos

Dia 31 de julho de 2014







Seminário GPFEM e PBH

 

  

SEMINÁRIO GÊNERO E EDUCAÇÃO: DISCURSOS E PRÁTICAS DE MASCULINIDADES E FEMINILIDADES



DIA 18 DE AGOSTO DE 2014
Ação de formação docente do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual/Secretaria Municipal de Educação de BH em parceria com o GPFEM/PUC




 Prof. Dra. Magda G. dos Santos

Prof.  Dr. Adilson Shultz

Profa. Dra. Anete Roese




 

 

I CICLO DE DEBATES (2014)








                                                                 Professora Anete Roese / Coordenadora GPFEM - PUC Minas


                                                               1ª Mesa: Gênero, violência e crime: práticas de enfrentamento

                       Sargento Sílvia Adriana - PMMG

                                                               Professora Flávia  Gotelip - PETP/MG

            Professor Adilson Shultz / GPFEM - PUC Minas

Dinâmica "Juramento contra a violência" proposta pelo Professor Adilson Shultz



 Professora Maria Ignez Costa Moreira / GPFEM - PUC Minas

                                                               Professora Magda Guadalupe / GPFEM - PUC Minas

                         Equipe do GPFEM e convidados

                                                              Equipe GPFEM

             Confraternização no momento do lanche/intervalo

                                                                         Equipe GPFEM

2ª Mesa: Gênero, violência e crime: teorias na perspectiva feminista



    Professora Daniela Marques - Faculdade de Direito/ UFMG

                                                              Professora Cláudia Mayorga - Faculdade de Psicologia / UFMG

       Professora Alessandra Sampaio / GPFEM - PUC Minas